Devaneios sem sentido

domingo, outubro 31, 2004

Mudam os dias...
Mudam as horas...
Mudam os meses...
Tudo muda...
Eu mudo...
Tu mudas...
Eles mudam...
.....................................................................
À meia noite da noite que vem,
Noite das bruxas, se bem me lembro,
Fechem as janelas, tranquem-nas bem,
Porque começa o frio Novembro.
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Às 2:00 da manhã (ou seria 1:00) de hoje entrámos no horário de Inverno.

terça-feira, outubro 26, 2004

Um passeio na praia...
Palavras ditas...
Um olhar trocado...
Uma porta fechada...
Um tocar de lábios...

Não tenho palavras... Simplesmente estou feliz!

A felicidade dos correspondidos!

domingo, outubro 24, 2004

Quando pensava que as coisas iam ficar na mesma (ou pior) durante os próximos tempos, a vida deu uma reviravolta e descobri que, afinal, tenho dois ou três amigos (ou amigas) que gostam mesmo de mim, aconteça o que acontecer...

Estava eu já mais animado quando, outra reviravolta, descobri alguém que me faz sentir bem... (Rima, mas é verdade.)

Ah, e parei de fumar!

Estou a subir outra vez...

terça-feira, outubro 19, 2004

Ardem as chamas
Queimando o pavio
Escorrem dolentes
As águas do rio
Levam as mágoas
Correndo p'ró mar
Queimam tristezas
Em fumo no ar

(Escrito durante uma falha de corrente à hora marcada no post.)

As chamas ardem num misto de luz e fogo. Eu, sobre a cama, escrevo estas palavras. Falhou a electricidade e tudo lá fora é escuridão, chuva e vento. Aqui, sinto a luz nos olhos, mas já não sei se são as velas, se é um qualquer fogo numa montanha coberta de neve...
Tenho calor...
Tenho vontade de sair à rua, mas o mau tempo não me deixa.
Sinto a loucura a espreitar da porta do quarto...
Vou deixar-me envolver...
Só desta vez...
Na escuridão, todo o não-pensar e o não-sentir é bom!

(Escrito durante uma falha de corrente à hora marcada no post.)

domingo, outubro 17, 2004

Conversas vãs...

Circulam palavras nos cabos de fibra óptica, trazendo notícias, levando desejos...
Conversas vãs, mesmo que cheias de significado..
Palavras desprovidas de som, caligrafia ou emoção que, embora tenham o estilo de cada um, cada vez mais se tornam clones...
Nem mesmo a uma palavra de carinho se pode juntar um abraço, ou retribuir com um olhar de gratidão...
Nem uma letra tremida pelo choro voltará a cruzar o nosso campo de visão...
Nem a marca de uma lágrima sobre o papel...
Nem a tua presença...
Converso contigo, assim, em tempo real. Estás distante e esta rede electrónica aproxima-nos, mas onde a tua voz, onde o teu rosto, onde o teu sorriso?
Dá-me um abraço quando estiveres comigo...
Só um abraço...
Nada mais...

(Dedicado à Tikinha.)

Preciso de ajuda!

Um isqueiro que se acende e logo se apaga...
O fumo malcheiroso de um cigarro...
A repulsa do corpo...
O desejo de outro corpo na ponta dos dedos...
O sentir esse corpo proibido...
O arriscar sem saber o que vai acontecer...
STOP!
Nada mais...
De novo o cigarro...
De novo a repulsa pelo fumo inalado...
De novo a dependência de algo...
"A dependência é uma besta que dá cabo do desejo..."
O sonhar com outro corpo...
O recordar do momento proibido que passou pelas mãos e pela boca como um fogo na neve...
O usar um cigarro como uma chupeta a um bebé...
O substituir do carinho que não se tem por algo que mata...
Mas a morte acaba com este vazio que teimo em começar a encher de fumo...

sexta-feira, outubro 15, 2004

A lanhouse vai fechar...
Fumei 3 cigarros seguidos...
Tenho que ir embora...
Mas eu nem um devia fumar...
Não quero ir para casa...
E eu que nem sou fumador...
Não quero ir dormir porque quando acordar tudo vai ser igual...
Tenho que parar com isto, ou fico viciado em tabaco...

Que noite...
Devia ter seguido o conselho do meu pai e ter ficado em casa...
Só serviu para me chatear sem motivo e com ninguém em especial...
E agora ser o único utilizador de uma lanhouse, agarrado a um cigarro malcheiroso (eu que nem fumo)...
E ser vários num só...
E não conseguir tomar decisões...
E não ser capaz de ser feliz...
E afastar as pessoas de quem mais gosto...
E fazê-las sofrer...
E viver num eterno sonho mau...

quarta-feira, outubro 13, 2004

Em resposta à Tikinha neste post do seu Letras aos Pares.

Silêncio é...
...estender a mão e ninguém a agarrar.
...precisar de um abraço e ninguém o dar.
...gritar a nossa dor e ninguém ouvir.

terça-feira, outubro 12, 2004

Mais um dia que passou e tudo igual...
Mais um dia em que ninguém estava lá quando estendi a mão...
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Estou sozinho aqui...
Estou triste aqui...
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Tenho sono...
Não um sono físico, mas sim psicológico...
Quero adormecer e sonhar para sempre...

sexta-feira, outubro 08, 2004

Silêncio...
Só se ouve o ruído das teclas enquanto escrevo estas linhas e converso no messenger e o vento lá fora...
Gostava de ouvir uma voz amiga...
Tenho de me contentar em ler.
Bolas!

Deixei de ouvir o vento, só ouço o ruído da TV na sala aqui ao lado...
No messenger, ninguém para falar...
Que dia este!

Vento...

O vento sopra com força entre as árvores, os muros, os quintais e as casas. Toda a tarde o ouvi soprar abanando as persianas da minha janela, trazendo a chuva que teima em não cair...
Uma rajada mais forte agora, com um som que me faz imaginar folhas a voar neste anoitecer de Outono...

Gostava que o vento soprasse em mim e varresse as folhas velhas que me apertam o peito.

terça-feira, outubro 05, 2004

Pensei que esta música dançável me pusesse mais bem disposto, mas parece que não está a resultar...

Interstella 5555

Ontem consegui arranjar o DVD do filme de animação musical INTERSTELLA 5555 - The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem - Limited Edition. (Para quem não sabe é a longa metragem de onde foram tirados os clips das músicas do albúm Discovery dos Daft Punk). Estou agora a ouvir o CD Daft Club que vinha de bónus.
Aconselho a quem gostar de Daft Punk.

Estou triste.
Estou sozinho.
Estou...