Devaneios sem sentido

sábado, novembro 12, 2005

Uma e um quarto...

As horas passam...
Sentado no banco
Olho os ponteiros do relógio.
Tic. Tac. Tic. Tac.

A noite vai longa...
A cabeça começa a pesar
Embalada pelo ritmo.
Tic. Tac. Tic. Tac.

Desperto de repente!
O som de um velho comboio,
O apito de entrada na estação.
TUIIIIIUUUUU!

Levanto-me de um salto.
Subo para o degrau no último momento.
Ouço o Chefe de Estação gritar:
"Todos a bordo!"

O comboio parte à tabela
Rumo aos sonhos que persigo.
Uma última olhada para os ponteiros
É uma e um quarto da madrugada...

Máscaras (Dedicado ao meu amor que tirou a máscara)

As máscaras servem para tapar a cara...
As máscaras não deixam ver quem somos...
As máscaras ocultam o nosso ser...
As máscaras sufocam...
Acabaram-se as máscaras...