Devaneios sem sentido

quinta-feira, fevereiro 19, 2004

Pronto, mais uma coisa que não consegui cumprir...
Estou outra vez a escrever por tua causa...
Agora precisas da minha ajuda, logo, tratas-me bem...
Estás a fazer-me sentir estranho...
Estás a fazer-me sentir algo que não quero sentir...
Talvez um dia aprendas...
Talvez eu já não esteja aqui nesse dia...
E se estiver, talvez não queira arriscar...
It's my life!

quarta-feira, fevereiro 18, 2004

Como se dançasse sob a chuva!

Tudo me parece estranho agora...
Já nem este ISCIA onde estou me parece o mesmo...
Só porque não sou o mesmo...
Só porque o vazio que devia existir não é o que devia ser...
Devia estar triste, mas, de facto, estou aliviado...
Neste momento, sou eu próprio e ninguém me pode travar...
E aquele ser há muito adormecido que existe dentro de mim (a quem chamei Daniel, mas é, na realidade, apenas o André que poucos conhecem), voltou a viver...
É o Amor que o move...
Foi o amor que o prendeu...
Sinto-me como se dançasse sob a chuva!
Sinto-me como se passeasse à beira-mar numa noite de Inverno!
Sinto-me de volta ao meu lugar!

terça-feira, fevereiro 17, 2004

Já percebi tudo...
Conseguiste o teu objectivo, ainda bem.
Este vai ser o último post em relação a ti (pelo menos nos moldes em que postava).
Espero que compreendas que continuo teu amigo, como eu compreendo que precisas de um.
Se quiseres voltar atrás, posso tentar, mas desta vez vai ter de ser à minha maneira...
No hard feelings...

segunda-feira, fevereiro 16, 2004

- Dá-me a tua mão. - Disse o Guarda com um sorriso, enquanto estendia a sua mão direita. - Vou mostrar-te um mundo para além da imaginação.
Relutantemente ela estendeu-lhe a mão, mas quando o Guarda começou a avançar ela libertou-a com medo do desconhecido.
- De que tens medo? - Perguntou ele. - Vem comigo.
- Não tenho medo, não sei bem o que tenho. - Disse ela baixinho.
- Confia em mim. - Disse ele sorrindo novamente.
- Vou tentar...
Com um suspiro, Patrícia deu-lhe finalmente a mão e começaram a caminhar através do arco de luz que o Guarda abriu com a sua espada.

sexta-feira, fevereiro 13, 2004

Então é assim que acaba...

Então é assim que acaba...
Sais da minha vida de repente, sem sequer me avisar, porque a máscara que usas para os outros não saberem quem és estava a começar a cair...

Então é assim que acaba...
As palavras que me disseste eram apenas isso: Palavras...

Então é assim que acaba...
Todo o resto do mundo (especialmente aquele que não se importa se estás feliz ou não, se sofres, se existes...) é mais importante que eu...

Então é assim que acaba...
Não é que não me tenhas avisado, mas sempre acreditei que o que sentias era superior a tudo isso...

Então é assim que acaba...
Para quê continuar a lutar para chegar a algum lado, para quê continuar em busca de uma vida melhor, para quê acreditar?

Então é assim que acaba...
De que adianta o esforço se tudo o que te levava a fazê-lo desaparece num instante?

Então é assim que acaba...

quinta-feira, fevereiro 12, 2004

Tempo

Tempo
Preso num momento
À espera do teu tempo

Longe
Mesmo à minha frente
Mas sempre sempre longe


No meio da confusão
Deixas-me sempre só

(escrito na aula de TIE à hora marcada no post)

E pronto...
Não entendo...
Hoje já precisas de estudar outra vez?
Se não estás para me aturar porque é que não dizes logo?

quarta-feira, fevereiro 11, 2004

Há coisas que não percebo...
Como é que ontem me dizias que não tinhas tempo para mim porque tinhas que estudar para os exames e depois foste para os copos até de madrugada? E hoje disseste-me que não precisas de estudar, mas não vi melhorias no tempo que tens para mim...
Deve ser pelo mesmo motivo que te leva a teres tempo para todos, mas não para um simples carinho...
Depois queixas-te que sou anti-social... Claro! Quando entras num local público onde eu esteja presente cumprimentas toda a gente antes de falar comigo (quando falas)...
Até acredito que não o faças por mal, mas no teu subconsciente sabes que os outros podem esquecer-se de ti e que eu estarei lá sempre para ti... E se eu um dia não estiver? O que vais fazer?
Tens que perceber que eu também preciso de carinho, que também sou inseguro, que também preciso de ti...

terça-feira, fevereiro 10, 2004

Estou triste.

Tudo muda hoje...

Estou de volta à Associação, mas agora já não está lá ele, estás tu...
Hoje sei que vou chumbar o ano...
A partir de agora todos os meus sonhos se vão desmoronar e os atritos vão crescer entre nós...
Há-de chegar um dia em que não vou dar o braço a torcer e nesse dia...
Sabes, acho que a Sara tinha razão...
Adeus!
(Talvez comece a estudar...)

Escrito na 4L entre as 18:20 e as 18:37 à porta do ISCIA

Que jogo tão estranho que eu estou a jogar...
Apostei a vida num jogo em que nem as regras estão bem definidas...
Porque é que não me elucidas?
Porque é que não te dás?
Porque é que eu não consigo perceber essa parte de ti?...

terça-feira, fevereiro 03, 2004

Obcecado por ti?
Não, claro que não...
Só que gostava de poder passar mais tempo contigo... contigo.